A indústria baleeira comercial em larga escala começou na costa da Nova Inglaterra por volta de 1712 com a captura da primeira baleia cachalote por baleeiros de Nantucket.63 Portos chave incluíam Nantucket, New Bedford (que se tornou a "capital mundial da baleia" no século XIX), Martha's Vineyard, Provincetown, Mystic (Connecticut), Sag Harbor (Long Island).63 Inicialmente costeira (baleias francas), expandiu-se para águas profundas (cachalotes) e depois globalmente, incluindo o Atlântico Sul, Pacífico (a partir de 1790) e Ártico (a partir de 1848) em busca de novas populações de baleias.63 As principais espécies caçadas eram a baleia franca, cachalote (pelo óleo e espermacete para velas e lubrificantes) e a baleia-da-groenlândia (bowhead) (pela gordura e longas barbatanas).63 Produtos incluíam óleo para iluminação (lâmpadas, faróis) e lubrificação industrial, espermacete para velas de alta qualidade, barbatanas para espartilhos e outros usos, e âmbar cinzento (substância intestinal rara e valiosa usada em perfumes).63 O auge da indústria ocorreu em meados do século XIX (década de 1840-1850), quando a frota americana dominava a caça global (mais de 700 de 900 navios baleeiros).64 As tripulações eram diversificadas, incluindo americanos, nativos americanos (Wampanoag, Narragansett), havaianos, açorianos e afro-americanos (incluindo escravos fugitivos).63 As viagens eram longas (até 30 meses ou mais), perigosas e as condições a bordo eram difíceis.63 Desenvolveu-se uma cultura própria, incluindo a arte do scrimshaw (entalhe em osso/dente de baleia).63 O declínio começou após a descoberta de petróleo na Pensilvânia em 1859, que ofereceu uma alternativa mais barata para iluminação e lubrificação, embora a caça tenha continuado por décadas.63 A Guerra Civil Americana também impactou a frota. O último navio baleeiro de New Bedford partiu em 1929.63