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País

Espanha

Cidade / Região

Cartaya / Huelva / Andaluzia

Data da construção

Edificado no século XV, entre 1417 e 1428, por Don Pedro de Zúñiga, com licença real de Juan II de Castilla. Foi posteriormente fortificado no século XVI, com adição de barbacana. A construção no início do séc. XV por uma casa nobre com licença real para defender um ponto fluvial estratégico e consolidar um senhorio ilustra a dinâmica de fortificação tardo-medieval na fronteira luso-andaluza, combinando interesses senhoriais e defesa do reino.

Estado de conservação

Classificado como Bien de Interés Cultural (BIC) com a categoria de Monumento (código RI-51-0007835) desde 1985. Encontra-se em bom estado de conservação, tendo sido restaurado pela Junta de Andalucía no início dos anos 90. A sua evolução funcional ao longo do tempo – de fortaleza e residência senhorial a refúgio, cemitério, depósito, praça de touros e, finalmente, monumento restaurado para uso cultural – demonstra a resiliência e adaptabilidade deste tipo de estrutura, mas também os períodos de declínio e reutilização pragmática que muitos castelos sofreram antes da sua valorização patrimonial moderna. Atualmente é utilizado para a celebração de festivais, espetáculos e outros eventos culturais.

Latitude e Longitude

37°16'59"N 7°09'23"W

Características principais

Assenta sobre um cabeço de terra argilosa no centro/oeste do casco urbano. Planta retangular (aprox. 35x27m) com sete torreões quadrados nos ângulos e a meio dos panos de muralha, destacando-se a Torre del Homenaje (no ângulo ocidental) e a Torre de la Campana. As muralhas atingem 8 metros de altura e 1,70 metros de espessura, com um perímetro total de 130 metros. Construído maioritariamente em taipa sobre fundação de alvenaria, com silhares nos cunhais e na porta primitiva. Possui um pátio de armas e uma porta de acesso em estilo mudéjar. Originalmente, tinha uma segunda muralha baixa exterior (barbacana ou falsabraga) e fosso, hoje desaparecidos. A sua função era defender o passo do Rio Piedras, vigiar os limites dos senhorios vizinhos (Lepe e Gibraleón) e servir de refúgio contra ataques de piratas (berberiscos, normandos) e incursões portuguesas.

Fonte(s)

AYUNTAMIENTO DE CARTAYA. Castillo de los Zúñiga. [Online]. Disponível em: https://www.cartaya.es/es/turismo/lugares/castillo-de-los-zuniga. Acesso em: 30 de Abril de 2025.

CASTILLOSNET. Castillo de los Zúñiga. [Online]. Disponível em: https://www.castillosnet.org/fortificacion.php?r=H-CAS-005&n=Castillo+de+los+Z%C3%BA%C3%B1iga. Acesso em: 30 de Abril de 2025.

ESPANHA. Ministerio de Cultura. Consulta a la base de datos de bienes inmuebles. [Online]. Disponível em: https://www.cultura.gob.es/cultura/patrimonio/bienes-culturales-protegidos/consulta-de-bienes-inmuebles.html. Acesso em: 30 de Abril de 2025.

JUNTA DE ANDALUCÍA. Consejería de Cultura y Patrimonio Histórico. Catálogo General del Patrimonio Histórico Andaluz. [Online]. Disponível em: https://www.juntadeandalucia.es/organismos/culturaydeporte/areas/cultura/bienes-culturales/catalogo-pha/consulta.html. Acesso em: 30 de Abril de 2025.

Castillo de los Zúñiga (Cartaya)

Castillo / Fortaleza

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