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Baleeiras da Ilha

Por Projeto Baleeiras da Ilha

Águas Tranquilas
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Baleeiras da Ilha: histórias de vida, cores e mar

A exposição fotográfica Baleeiras da Ilha faz parte do projeto de mesmo nome, criado em 2021 em Florianópolis para preservar a memória desta embarcação, típica do litoral catarinense. Naquele ano, as lentes da fotógrafa Cristina Gallo percorreram as principais comunidades pesqueiras da Ilha de Santa Catarina, para captar os detalhes e nuances que conferem uma beleza única às baleeiras, traduzida em cores vibrantes e formas curvilíneas e harmônicas. Juntamente com as imagens, foram coletados os depoimentos de seus proprietários que compõem esta exposição.

Clique nas fotografias das baleeiras com seus proprietários para ampliar!

Baleeiras da Ilha: histórias de vida, cores e mar

A exposição fotográfica Baleeiras da Ilha faz parte do projeto de mesmo nome, criado em 2021 em Florianópolis para preservar a memória desta embarcação, típica do litoral catarinense. Naquele ano, as lentes da fotógrafa Cristina Gallo percorreram as principais comunidades pesqueiras da Ilha de Santa Catarina, para captar os detalhes e nuances que conferem uma beleza única às baleeiras, traduzida em cores vibrantes e formas curvilíneas e harmônicas. Juntamente com as imagens, foram coletados os depoimentos de seus proprietários que compõem esta exposição.

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“Isso aqui é um xodó”. É assim que Cláudio Martins, pescador profissional da Costeira do Pirajubaé, define sua relação com a baleeira. “Já me ofereceram um carro nela, eu não quis”, relata, para reforçar o carinho que tem pelo barco.

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“Isso aqui é um xodó”. É assim que Cláudio Martins, pescador profissional da Costeira do Pirajubaé, define sua relação com a baleeira. “Já me ofereceram um carro nela, eu não quis”, relata, para reforçar o carinho que tem pelo barco.

A Safadinha não é nova, foi fabricada em 1959, mas ainda circula como uma jovem embarcação transportando passageiros na Lagoa da Conceição, capitaneada por seu dono e principal admirador Luciano Elesbão.

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A Safadinha não é nova, foi fabricada em 1959, mas ainda circula como uma jovem embarcação transportando passageiros na Lagoa da Conceição, capitaneada por seu dono e principal admirador Luciano Elesbão.

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A Açoriana é uma baleeira de vida mansa, não trabalha. Seu dono, Jair Dias, a usa somente para passear com os amigos. Nas mãos de seu Jair, a velha embarcação foi toda reformada, “da quilha até o bordo”, como ele afirma com orgulho.

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A Açoriana é uma baleeira de vida mansa, não trabalha. Seu dono, Jair Dias, a usa somente para passear com os amigos. Nas mãos de seu Jair, a velha embarcação foi toda reformada, “da quilha até o bordo”, como ele afirma com orgulho.

“Graças a Deus”, é assim que o Seu Valter Miguel de Andrade responde quando questionado se é pescador. Com 70 anos, aposentado, ele agora usa a Rita Y para passear pela Costa da Lagoa, onde mora, e visitar os amigos no terminal lacustre do Rio Vermelho.

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“Graças a Deus”, é assim que o Seu Valter Miguel de Andrade responde quando questionado se é pescador. Com 70 anos, aposentado, ele agora usa a Rita Y para passear pela Costa da Lagoa, onde mora, e visitar os amigos no terminal lacustre do Rio Vermelho.

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Juliana III foi a companheira de trabalho de José Alberto Queirós, que se orgulhava de ser o primeiro maricultor profissional de Santa Catarina. Ele faleceu em 2020 e a deixou como herança para a neta Gabriela Cristina Queiroz.

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Juliana III foi a companheira de trabalho de José Alberto Queirós, que se orgulhava de ser o primeiro maricultor profissional de Santa Catarina. Ele faleceu em 2020 e a deixou como herança para a neta Gabriela Cristina Queiroz.

Em 2021 a Pepeta passou por maus momentos. Um forte vento provocou seu naufrágio na praia do Sambaqui, onde estava ancorada. Seu dono, o pescador José Ricardo de Souza não se abalou e a reformou com as próprias mãos, garantindo-lhe mais bons anos no mar.

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Em 2021 a Pepeta passou por maus momentos. Um forte vento provocou seu naufrágio na praia do Sambaqui, onde estava ancorada. Seu dono, o pescador José Ricardo de Souza não se abalou e a reformou com as próprias mãos, garantindo-lhe mais bons anos no mar.

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Aloízio Espindola, dono da Iemanjá II, é o típico homem do mar. É apaixonado pela pesca, principalmente a caça submarina, mas para ajudar no orçamento também usa sua baleeira para fazer travessias entre a praia da Armação e a Ilha do Campeche.

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Aloízio Espindola, dono da Iemanjá II, é o típico homem do mar. É apaixonado pela pesca, principalmente a caça submarina, mas para ajudar no orçamento também usa sua baleeira para fazer travessias entre a praia da Armação e a Ilha do Campeche.

Com 60 anos de idade, Carlos Cesar Pereira soma 53 na profissão de pescador. Ainda jovem, com cerca de 20 anos, comprou a Vanessa. Ela é a companhia ideal para a lida diária de captura de camarão, tainha, parati, e o que mais o mar oferecer.

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Com 60 anos de idade, Carlos Cesar Pereira soma 53 na profissão de pescador. Ainda jovem, com cerca de 20 anos, comprou a Vanessa. Ela é a companhia ideal para a lida diária de captura de camarão, tainha, parati, e o que mais o mar oferecer.

Não é à toa que Diego Anísio de Souza, pescador do João Paulo, tem tanto amor por sua baleeira, que o ajuda a colocar alimento na mesa da mulher e dos quatro filhos. “A Arte Real sustenta a casa”, resume com carinho.

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Não é à toa que Diego Anísio de Souza, pescador do João Paulo, tem tanto amor por sua baleeira, que o ajuda a colocar alimento na mesa da mulher e dos quatro filhos. “A Arte Real sustenta a casa”, resume com carinho.

A Dona Diva carrega uma honra. Foi batizada com o nome da mãe do Salésio Ferreira, “pescador raíz”, como ele mesmo se intitula. Ele pesca desde os 12 anos de idade e conta com a embarcação para seguir em frente: “uma baleeira dessa enfrenta o mar”, sentencia.

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A Dona Diva carrega uma honra. Foi batizada com o nome da mãe do Salésio Ferreira, “pescador raíz”, como ele mesmo se intitula. Ele pesca desde os 12 anos de idade e conta com a embarcação para seguir em frente: “uma baleeira dessa enfrenta o mar”, sentencia.

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Créditos

Exposição: Baleeiras da Ilha

Gisele Dias

Jornalista

Projeto Baleeiras da Ilha

Cristina Gallo

Fotógrafa e Jornalista

Projeto Baleeiras da Ilha

Luciano Luiz Dias

Técnico em construção naval e técnico em meteorologia

Projeto Baleeiras da Ilha

Autoria e Curadoria

Cristina Gallo

Fotógrafa e Jornalista

Projeto Baleeiras da Ilha

Fotografia

Ticiano Alves

Coordenador de Exposições

Museu Marítimo EXEA

Diagramação e design

Juliana Rios

Coordenadora de Marketing

Museu Marítimo EXEA

Marketing da Exposição

Águas Tranquilas

MusicGen Envato

Música Ambiente

Leandro Vilar

Diretor Geral

Museu Marítimo EXEA

Camila Rios

Diretora Técnica | Museóloga

Museu Marítimo EXEA

Raphaella Belmont Alves

Diretora Executiva | Revisora ortográfica

Museu Marítimo EXEA

Revisão da Exposição

© Todos os Direitos Reservados.

Curadoria Legal

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