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País

Portugal

Cidade / Região

Vila do Bispo / Faro

Data da construção

Mandado edificar durante o reinado de D. João IV (1640-1656). A sua construção neste período insere-o diretamente no esforço defensivo da Guerra da Restauração, destacando a importância estratégica atribuída à costa algarvia nesse contexto, para além das fronteiras terrestres ou da capital.

Estado de conservação

Encontra-se muito desvirtuado devido ao estado de ruína e à ocupação indevida ocorrida nos últimos anos. No entanto, os traços gerais da sua estrutura ainda são distinguíveis. Não possui classificação patrimonial indicada nas fontes consultadas.

Latitude e Longitude

37°04'19"N 8°46'21"W

Características principais

Apresenta planta retangular com bateria voltada ao mar. No centro da praça de armas possuía uma casa forte coberta por abóbada de canhão, encimada por um terraço. Esta característica representa uma interessante integração de um elemento da arquitetura regional (a casa forte algarvia com abóbada e terraço) nos modelos de arquitetura militar do século XVII, sugerindo uma adaptação dos padrões de fortificação às tradições construtivas locais, resultando numa arquitetura híbrida, possivelmente por condicionantes de recursos, mão-de-obra ou flexibilidade no design.

Fonte(s)

ALMEIDA, João de. Roteiro dos Monumentos Militares Portugueses. Lisboa: [s.n.], 1948. v. 3.

COUTINHO, Valdemar. Castelos, fortalezas e torres da região do Algarve. Faro: Algarve em Foco Editora, 1997.

MAGALHÃES, Natércia. "Fortificações da costa Sudoeste". Setúbal Arqueológica, Setúbal, v. 11-12, p. 301-313, 1996/1997.

NUNES, João António Serranito. Algarve - Castelos, Cercas e Fortalezas. Faro: Direção Regional de Cultura do Algarve, 2008.

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