top of page
Logo Clara horizontal Museu EXEA - fundo transparente.png

Descrição

Principal porto comercial e financeiro do mundo durante a Idade de Ouro Holandesa (século XVII), centro das operações globais da VOC e WIC, e um dos maiores centros urbanos da Europa.

Ano da Fundação ou da Fonte mais antiga

Primeiros assentamentos por volta de 1000 d.C.; desenvolvimento urbano a partir da construção de uma barragem no rio Amstel (c. 1270); carta de cidade por volta de 1300. Auge da proeminência global no século XVII.

País (Estado ou Região)

Países Baixos

Local

Amesterdão, Holanda do Norte, Países Baixos. Originalmente na foz do rio Amstel no IJ, uma enseada do Zuiderzee.

Estruturação

Porto caracterizado por um extenso sistema de canais (grachten) que serviam tanto para drenagem quanto para transporte de mercadorias dentro da cidade. O desenvolvimento urbano foi marcado por grandes expansões planejadas (aterros e novos canais) nos séculos XVI e XVII para acomodar o crescimento populacional e comercial. Possuía cais, armazéns (incluindo os da VOC e WIC) e estaleiros. A cidade foi construída sobre estacas de madeira devido ao solo pantanoso. O acesso ao Mar do Norte foi significativamente melhorado com a construção do Canal da Holanda do Norte (1819-1824) e, principalmente, do Canal do Mar do Norte (Noordzeekanaal, 1865-1876). Escolas de navegação e cartografia eram importantes.

Anotações

Principal porto mundial no século XVII, centro do vasto império comercial holandês. Sede da Companhia das Índias Orientais (VOC) e da Companhia das Índias Ocidentais (WIC), que controlavam o comércio com a Ásia, Américas e África Ocidental. Centro financeiro líder (Bolsa de Amsterdã, Banco de Amsterdã) e de seguros marítimos. Grande polo de produção cartográfica, construção naval e artes. A cidade foi um refúgio para refugiados (judeus sefarditas, huguenotes) que contribuíram para sua economia. A Idade de Ouro viu a construção da icônica cintura de canais (Grachtengordel), hoje Patrimônio Mundial da UNESCO. Entrou em declínio relativo no século XVIII, mas passou por modernização no século XIX, incluindo a construção de canais para melhorar o acesso ao mar. O Arquivo da Cidade de Amsterdã (Stadsarchief Amsterdam) preserva a rica história da cidade e do porto.

Fontes

CAMBRIDGE UNIVERSITY PRESS. The Cambridge Companion to the Dutch Golden Age. 2018.; ESSENTIAL VERMEER. Interactive Map of the Netherlands in Vermeer's Time. [s.d.].; ISRAEL, Jonathan I. Dutch primacy in world trade, 1585-1740. Oxford: Clarendon Press, 1989.; JOURNAL OF HISTORIANS OF NETHERLANDISH ART. Dutch Batavia. [s.d.].; MAKROSTERGIOU, Aikaterini-Georgia. Cartographic decorations on world maps from the Dutch Golden Age. MSc Thesis, TU Wien, TU Munich, TU Dresden, 2015.; MARNOT, Bruno. Ports as Tools of European Expansion. Encyclopédie d'histoire numérique de l'Europe [online], 2020.; RESEARCHGATE. The Great Rebuilding of Amsterdam. [s.d.].; RESEARCHGATE. The Ports of Amsterdam and Rotterdam 1850-1940. [s.d.].; SMITH, Elizabeth Sutton. Capitalism and Cartography in the Dutch Golden Age. Chicago: University of Chicago Press, 2015.; SUTTON, Elizabeth. Mapping Dutch Nationalism across the Atlantic. Artl@s Bulletin, v. 2, n. 1, 2013.; TANDFONLINE. The spatial development of Amsterdam. 2023.; UNIVERSITY OF CHICAGO PRESS. Cartography in the European Enlightenment. [s.d.].; VRIJE UNIVERSITEIT AMSTERDAM. VU historical archive included in Stadsarchief Amsterdam. 2025.; WIKIPEDIA. Amsterdam; History of Amsterdam. [s.d.].

Image by Europeana

EXEApédia

Iconográfico e documental

bottom of page